5 finalizações que todo faixa branca deve saber

🥋 5 finalizações que todo faixa branca deve saber
Conheça 5 finalizações para faixa branca no Jiu-Jitsu que todo iniciante deve aprender para evoluir nos treinos e se destacar no tatame.
Você começou no Jiu-Jitsu recentemente e já está apaixonado pela arte suave?
Sente que ainda está perdido nos treinos, tentando entender posições, pegadas e movimentos? Calma! Todo faixa branca já passou por isso.
E uma das maneiras mais empolgantes de acelerar o aprendizado é dominar as finalizações para faixa branca — técnicas básicas que podem mudar totalmente sua experiência nos treinos e competições.
Neste artigo, você vai conhecer 5 finalizações fundamentais que todo iniciante precisa ter no repertório. Entender como elas funcionam, quando aplicá-las e por que treiná-las vai te colocar na frente da maioria dos iniciantes. Bora evoluir?
🔹 1. Mata-Leão (Rear Naked Choke)
Provavelmente a finalização mais icônica do Jiu-Jitsu e do MMA, o mata-leão é aplicada pelas costas do adversário.
Apesar de parecer simples, essa técnica exige precisão no encaixe e no controle da posição antes de finalizar.
📌 Por que treinar essa finalização?
- Ajuda a entender o controle das costas
- Ensina como aplicar pressão com técnica, não com força
- Funciona muito bem em lutas reais e competições
O segredo está na calma. Aprenda a estabilizar a posição primeiro — só depois pense na finalização.
🔹 2. Chave de braço (Armlock tradicional)
Você provavelmente já viu essa em algum treino. O armlock é ensinado desde os primeiros dias de aula, principalmente saindo da guarda.
Essa finalização trabalha o princípio da alavanca: você controla o pulso do adversário e usa o quadril para esticar o braço dele até o ponto de submissão.
📌 Por que ela é essencial para faixas brancas?
- Desenvolve noções de tempo e precisão
- Treina o uso do quadril, que é vital no Jiu-Jitsu
- É um ótimo exercício para aprender transições
Dica: não puxe com o braço — suba o quadril e mantenha os joelhos juntos!
🔹 3. Triângulo (Triangle Choke)
O triângulo é uma das finalizações mais plásticas do Jiu-Jitsu. Feito com as pernas, ele prende o pescoço e o braço do adversário, cortando a circulação sanguínea até a desistência.
Apesar de parecer avançado, iniciantes podem (e devem!) aprender o básico do movimento e o posicionamento das pernas.
📌 Benefícios para iniciantes:
- Ensina o valor do ajuste fino (detalhes importam!)
- Ajuda a desenvolver consciência corporal
- Cria oportunidades para raspagens e transições
Lembre-se: o ajuste do triângulo é mais importante que a força das pernas.
🔹 4. Americana (Chave de braço com o braço flexionado)
A americana é geralmente aplicada da montada ou da posição dos 100kg. É uma chave de braço com o cotovelo dobrado, que pressiona a articulação do ombro.
📌 Por que todo faixa branca deve conhecer?
- Ensina a manter o domínio de posições superiores
- Trabalha o controle do tronco do adversário
- Simples de executar e com bom índice de sucesso
Mantenha o braço adversário no “formato de L” e o punho colado no chão — o detalhe faz toda a diferença.
🔹 5. Omoplata
A omoplata é uma finalização com as pernas que ataca o ombro do adversário. Menos comum em faixas brancas, mas extremamente valiosa se você quer se destacar desde cedo.
📌 Por que vale a pena aprender já no início?
- Trabalha mobilidade de quadril
- Ensina a usar o peso do corpo a favor da técnica
- Pode ser usada para raspagens e transições
Ela exige prática e paciência, mas quando encaixada corretamente, é muito difícil de defender.
🧠 Conclusão: dominar o básico é dominar o jogo
Pode parecer tentador tentar técnicas mirabolantes e posições de Instagram, mas o verdadeiro faixa preta é aquele que domina o básico em profundidade. Essas 5 finalizações para faixa branca são o alicerce do seu jogo — e vão te acompanhar por toda a sua jornada no Jiu-Jitsu.
Cada vez que você treina uma dessas técnicas com atenção e repetição, está ficando um passo mais perto da sua faixa preta.
Então na próxima aula, em vez de tentar algo novo a cada rola, foque em uma dessas finalizações.
A prática leva à perfeição — e a perfeição, à evolução.